O colono chega à praia e como nunca tinha visto o mar quis pescar. Encontra um pescador sentado em sua casinha. O colono pergunta para o pescador como faz para pescar – quer desencavar conhecimento. O pescador agasalhado diz: Com este vento sul o mar fica alto e os peixes vão para o fundo. Não tem pescaria!
Neste momento o colono percebe, com a socialização, que também pode identificar as condições de vento e de mar para uma boa pescaria. O conhecimento agora está externalizado, lhe foi explicado sobre ventos e mar.
Resolve então escrever uma carta a seus parentes do interior. Nesta carta, uma mídia, ele descreve o conhecimento aprendido sobre os ventos e o mar. Sua carta serve como ação de combinação com a sistematização dos conceitos ventos e mar.
Ao receber a carta a família internaliza os conhecimentos descritos, comparando com seus valores. O vento sul no campo é seco! E desta forma eles transformam o conhecimento explícito em tácito e resolvem nas férias conhecer o vento e o mar.
Com a chegada das férias a família e o colono se encontram na praia. Todos podem agora por em prática os conhecimentos explícitos, reforçando a internalização e gerando novo conhecimento tácito.
No ínterim o colono socializa novos conhecimentos sobre a pesca. Aprende sobre as ferramentas, percebeu que cardumes também podiam ser observados da praia.
Neste momento, novamente podem socializar os conhecimentos sobre a pesca, que será novamente explicitado. Os conceitos serão sistematizados com a compra de varas, linhas, anzóis e outros produtos culturais. Ao chegarem casa poderão por em prática os conhecimentos explícitos criando novos conhecimentos tácitos sobre a pesca.
Este é um texto que apresenta de forma lúdica a ideia central da espiral de conhecimento de Nonaka. Dentro deste principio é que funciona a geração de conhecimento em organizações. No processo de geração de conhecimento a interação entre tácito e explícito pode ser representada em sua espiral.
E o colono? Está agasalhado dentro da casinha junto com o pescador, por que agora ele sabe qual é a do vento e a do mar. E para falar a verdade ele deixou de ser colono e virou pescador.
O pescador e o colono: uma explicação leiga da Espiral de Nonaka.
1. de conhecimento tácito em conhecimento tácito, que chamamos de Socialização;
2. de conhecimento tácito em conhecimento explícito, que denominamos de Externalização;
3. de conhecimento explícito em conhecimento explícito, ou Combinação e
4. de conhecimento explícito para conhecimento tácito, ou Internalização.
Socialização é o compartilhamento do conhecimento tácito, por meio da observação, imitação ou prática (tácito para tácito).
Externalização é a conversão do conhecimento tácito em explícito e sua comunicação ao grupo (tácito para explícito).
Combinação é a padronização do conhecimento é juntá-lo em um manual ou guia de trabalho e incorporá-lo a um produto (explícito para explícito).
Internalização é quando novos conhecimentos explícitos são compartilhados na organização e outras pessoas começam a internalizá-los e utilizam para aumentar, estender e reenquadrar seu próprio conhecimento tácito (explícito para tácito).
Neste momento o colono percebe, com a socialização, que também pode identificar as condições de vento e de mar para uma boa pescaria. O conhecimento agora está externalizado, lhe foi explicado sobre ventos e mar.
Resolve então escrever uma carta a seus parentes do interior. Nesta carta, uma mídia, ele descreve o conhecimento aprendido sobre os ventos e o mar. Sua carta serve como ação de combinação com a sistematização dos conceitos ventos e mar.
Ao receber a carta a família internaliza os conhecimentos descritos, comparando com seus valores. O vento sul no campo é seco! E desta forma eles transformam o conhecimento explícito em tácito e resolvem nas férias conhecer o vento e o mar.
Com a chegada das férias a família e o colono se encontram na praia. Todos podem agora por em prática os conhecimentos explícitos, reforçando a internalização e gerando novo conhecimento tácito.
No ínterim o colono socializa novos conhecimentos sobre a pesca. Aprende sobre as ferramentas, percebeu que cardumes também podiam ser observados da praia.
Neste momento, novamente podem socializar os conhecimentos sobre a pesca, que será novamente explicitado. Os conceitos serão sistematizados com a compra de varas, linhas, anzóis e outros produtos culturais. Ao chegarem casa poderão por em prática os conhecimentos explícitos criando novos conhecimentos tácitos sobre a pesca.
Este é um texto que apresenta de forma lúdica a ideia central da espiral de conhecimento de Nonaka. Dentro deste principio é que funciona a geração de conhecimento em organizações. No processo de geração de conhecimento a interação entre tácito e explícito pode ser representada em sua espiral.
E o colono? Está agasalhado dentro da casinha junto com o pescador, por que agora ele sabe qual é a do vento e a do mar. E para falar a verdade ele deixou de ser colono e virou pescador.
O pescador e o colono: uma explicação leiga da Espiral de Nonaka.
1. de conhecimento tácito em conhecimento tácito, que chamamos de Socialização;
2. de conhecimento tácito em conhecimento explícito, que denominamos de Externalização;
3. de conhecimento explícito em conhecimento explícito, ou Combinação e
4. de conhecimento explícito para conhecimento tácito, ou Internalização.
Socialização é o compartilhamento do conhecimento tácito, por meio da observação, imitação ou prática (tácito para tácito).
Externalização é a conversão do conhecimento tácito em explícito e sua comunicação ao grupo (tácito para explícito).
Combinação é a padronização do conhecimento é juntá-lo em um manual ou guia de trabalho e incorporá-lo a um produto (explícito para explícito).
Internalização é quando novos conhecimentos explícitos são compartilhados na organização e outras pessoas começam a internalizá-los e utilizam para aumentar, estender e reenquadrar seu próprio conhecimento tácito (explícito para tácito).
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