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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Um protótipo de teste de usabilidade vocal, não verbal para cegos



A importância dessa pesquisa justifica-se em permitir que cegos e pessoas com deficiência visual possam participar de testes de usabilidade e dar sua opinião para a diminuição de barreiras a acessibilidade em interfaces digitais. Foi usado o paradigma metodológico dos métodos mistos, a estrutura DECIDE para o planejamento da pesquisa e revisões sistemáticas de literatura. A pesquisa identificou o tato e a audição como principais componentes para a criação e transformação das representações espaciais e desenvolveu modelos para a criação de protótipos táteis e auditivos. O modelo tátil passou por avaliações preliminares com profissionais e usuários e aguarda um protótipo tátil para validar qualitativamente o método. Já o modelo auditivo considerou o uso de onomatopeias, que em sua maioria são universalmente reconhecíveis. Através de um processo foram identificadas onomatopeias que representariam emoções humanas, as homófonas foram agrupadas e gravadas. As onomatopeias gravadas foram validadas por 20 pessoas cegas e pôde-se desenvolver um protótipo para avaliação quantitativa. O modelo tátil ainda aguarda pela construção do protótipo.

Palavras-chave
Cegos e pessoas com deficiência visual; Interfaces Digitais; Testes de usabilidade

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